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Prólogo

A OBRA A SEGUIR NÃO É RECOMENDADA PARA MENORES DE 18 ANOS, PROSSIGA COM CUIDADO.

AVISO LEGAL: Esta é simplesmente uma fan fiction baseada na obra original de Kouhei Horikoshi, Boku no Hero Academia, eventos canônicos e personagens não pertencem a mim.

"Há muito, muito tempo, havia uma bela jovem chamada Psiquê, cuja beleza era tamanha para despertar terrível inveja na própria deusa Afrodite.

Como ousavam os homens deixar de frequentar seus templos para adorar a uma simples mortal? A deusa então ordenou a seu filho Eros, deus do amor e do erotismo, o cupido em pessoa, que flechasse o coração da pobre jovem, fazendo-a se apaixonar pelo ser mais hediondo que habitava a Terra, mal esperava ela que seu filho, encantado pela beleza de Psiquê, descumpriria com a tarefa.

O rei, pai de Psiquê, andava preocupado com a filha, pois casara suas duas outras filhas mais velhas, porém Psiquê seguia desinteressada por qualquer pretendente, então recorre ao oráculo que, induzido por Eros, prevê que a jovem se casaria com uma entidade monstruosa. Abalado, o rei acaba por obedecer à vontade de Apolo de mau grado e abandona a própria filha no alto de um rochedo.

Sozinha e adormecida, Psiquê é levada pelo vento Zéfiros a um palácio magnífico que, daquele dia em diante, seria seu. Apesar de aparentemente vazio, o suntuoso palácio era recheado de mordomias, cumprindo sempre com as vontades da jovem a cada dia; às noites, se entregava a Eros, o próprio deus do amor.

A vida no palácio nunca a entediava, Psiquê provava de todos os prazeres conhecidos e desconhecidos pelos mortais e tinha um esposo a quem amava, por mais que não pudesse ver o seu rosto, pois este a fez prometer que nunca tentaria descobri-lo. Psiquê acreditava estar casada com uma entidade monstruosa por tal motivo, mas a verdade era que, no momento que se revelasse a ela, Eros seria descoberto por Afrodite, a quem desobedecera.

O tempo passava e, com ele, Psiquê era tomada por uma imensa saudade das irmãs, então implorou ao marido para que pudesse revê-las, Eros então cede à insistência da esposa e deixa que suas irmãs venham-na visitar mas, ao verem a caçula num palácio tão maior e mais luxuoso que os delas, as mulheres são tomadas por uma inveja horrível, mas se mostram apiedadas da mais jovem; sabendo então do fato de que Psiquê não conhecia o rosto do marido, as irmãs lhe avisam estar casada com uma terrível serpente, que a estava alimentando para depois devorá-la.

Apavorada, Psiquê segue o conselho das irmãs e vai ao encontro do marido com um lampião e um punhal em mãos: com um, iluminaria seu rosto, com o outro, o mataria caso encontrasse o monstro do qual fora advertida, porém fica encantada ao ver o belo rosto do jovem adormecido em sua cama.

Em meio ao transe, Psiquê acaba por deixar uma gota de azeite de oliva fervente pingar do lampião sobre o ombro de Eros, ferindo a pele com a queimadura. Sentindo-se traído pela esposa ao acordar e vê-la com o punhal em mãos, o deus foge gritando 'O amor não sobrevive sem confiança!' Psiquê tenta segui-lo ao ver Eros sair voando pela janela, acaba caindo e fica desmaiada no chão.

O castelo desaparece e Psiquê volta para a casa dos pais ao acordar, onde reencontra as irmãs que fingem piedade para com ela. Acreditam que o lindo Eros, solteiro, as aceitaria e seguem em direção ao belo palácio, chamam por Zéfiros e, acreditando estar seguras pelo mordomo invisível, avançam e caem no precipício.

Sentindo a falta do amor de Eros, Psiquê vaga mundo afora na esperança de reencontrá-lo. Faminta e exausta pela longa jornada, avista um belo templo no cume de uma montanha e, acreditando pertencer ao deus Eros, escala ao seu encontro. Ao chegar no topo, se depara com montões de trigo, centeio, cevada e ferramentas, as quais separa e organiza de bom grado.

O templo pertencia à deusa Deméter que, grata pelo favor da bela moça, lhe diz que, para reconquistar o marido, teria de receber o perdão de seus sogros.

Psiquê viaja então até um templo de Afrodite e roga por ela; a deusa, sabendo da traição de Eros e com o mesmo sob seus cuidados, impõe à pobre mortal uma série de tarefas na esperança de que se desgastasse a ponto de perder a beleza, ou que trabalhasse até seu último suspiro.

Primeiro foi levada a um quarto contendo uma montanha de grãos de vários tipos diferentes, os quais devia separar em uma noite; o trabalho árduo no curto espaço de tempo fez Psiquê cair exausta e adormecer, em meio ao seu sono surge um exército de formigas que, de grão em grão, cumprem a tarefa antes do nascer do sol da manhã.

Afrodite então pede que lhe traga a lã do velocino de ouro. Após longa jornada, Psiquê encontra os ferozes animais que não deixavam que deles se aproximasse, uma voz então surge de juncos num rio e a aconselha: deves procurar um espinheiro, junto a onde os carneiros vão beber e, nas pontas dos espinhos, recolher toda a lã dourada que ficara presa.

Cumprindo então com a segunda tarefa, Psiquê desperta fúria na deusa, que a ordena trazer-lhe a suja água da nascente do rio Estige, que nascia de uma alta montanha tão íngreme que era impossível escalar. Psiquê cai logo antes de alcançar o cume do primeiro paredão de pedra, Zeus então ordena águias lhe tomarem o frasco que trazia consigo, levando-o até a nascente e enchendo-o de água, cumprindo com mais aquela tarefa.

Afrodite percebeu então que teria de usar meios mais poderosos. Mentindo que tinha perdido um pouco de sua beleza por cuidar do ferimento de Eros, pede a Psiquê que, no reino dos mortos, pedisse à sua rainha, Perséfone, um pouco de sua beleza, com plena certeza de que a mortal não voltaria viva. Mais uma vez, Afrodite se engana, pois Psiquê convencera Perséfone a lhe encher uma caixa com sua própria beleza.

No caminho para reencontrar Afrodite, insegura, Psiquê não resiste e abre a caixa, imaginando que as tarefas árduas já lhe tivessem desgastado a beleza, caindo em um sono profundo. Já curado da queimadura, Eros vai de encontro à sua amada, devolve o conteúdo à caixa e desperta Psiquê, ordenando-lhe a levar a caixa para sua mãe.

Ao Psiquê cumprir com a última tarefa, Eros vai até Zeus e lhe faz uma última súplica para que pudesse ter sua amada eternamente ao seu lado. Zeus então, com a permissão de Afrodite, ordena Hermes que leve a jovem humana à Assembleia Celestial onde é tornada imortal, pois carregava a filha de Eros.

Finalmente Psiquê ficou unida ao seu amado e, mais tarde, nasceu sua filha Hedonê, deusa do prazer, primeira súcuba da espécie e a próxima a carregar a tarefa de cupido que foi passada de geração em geração dentre os descendentes diretos de Hedonê e sua alma gêmea humana."


- E fim! - Anunciou a súcuba loira ao fechar o livro em seu colo e virar pro filho na cama. - Hora de dormir.

- Hã? Mas ainda não 'tô com sono! - Protestou o jovem íncubo.

Sua mãe deixou o livro sobre a cadeira ao se levantar e riu.

- Mas precisa, Katsuki. Está ficando tarde.

- Ah, só mais uma história, vai... - Katsuki agitou as perninhas por debaixo do cobertor, afastando-o.

- Você vai ouvir mais histórias na aula de amanhã, jovem cupido. - Explicou a súcuba ao ajeitar o filho na cama.

O pequeno íncubo inflou as bochechas em frustração.

- Por quê eu tenho que esperar tanto? Isso é muito injusto! Eu não preciso mais de aulas, já 'tô pronto para ser um cupido.

- São as regras. O trabalho de cupido é muita responsabilidade e você ainda tem muito o que aprender, só tem quatro anos.

- Mas eu posso ser cupido muito antes dos 20! - Disse determinado ao se pôr de pé na cama num pulo, agitando o rabinho demoníaco e o par de asas em seu cóccix. - Eu aprendo rápido e aposto que vou ser o melhor cupido que o mundo já viu!

- E já passou da hora do cupido ir pra cama. VÁ DORMIR!!! - Exclamou sua mãe, fazendo Katsuki rastejar de volta para debaixo das cobertas de mau grado.

A súcuba esperou que o filho estivesse evidentemente deitado e negou com a cabeça, impaciente com sua teimosia. Ela se dirigiu à porta e deu uma última espiada ao garotinho na cama para garantir que ficaria onde estava, então apagou a luz e foi até seu quarto, de onde desapareceu em pleno ar.

Era tarde da noite quando ele chegou em casa após sua longa jornada de trabalho; adentrou a sala de estar afrouxando a gravata que o sufocava e acendeu a luz do cômodo, foi quando ouviu sua voz.

- Oi, Masaru. - Cumprimentou a mulher loira que sorria para ele.

- Mitsuki! - Masaru exclamou animado e foi rapidamente ao seu encontro.

O homem humano envolveu a súcuba em seus braços amorosamente, olhando-a com carinho.

- Senti tanta saudade... - Sussurrou Mitsuki contra seus lábios.

- Eu também senti. E como está o nosso Katsuki?

- Energético como sempre! - Riu a súcuba. - Está bem impaciente para tomar o meu lugar.

- Mal posso esperar para revê-lo, tenho certeza de que ele vai ser um cupido tão bom quanto você.

- E eu tenho certeza de que ele vai ser ainda melhor, mas isso vai ser daqui muitos anos. - Mitsuki acariciou seu rosto e Masaru se inclinou sob o toque. - Agora somos só você e eu.

Ambos se aproximaram num beijo, se perdendo então nos braços um do outro em meio à noite.

16 anos mais tarde...

Em meio a uma plateia de demônios, Katsuki subia as escadas pro altar em vestimentas cerimoniais; hoje era um dia para se comemorar, um dia especial, o seu dia, pois era o seu aniversário de 20 anos.

Chegando ao topo, sua mãe o aguardava empunhando sua arma de cupido: um belo arco adornado em ouro com uma corda verde de tom intenso. Também trajava suas vestimentas para a ocasião, pois seria ela própria a liderar a cerimônia.

 

- Está pronto? - A voz de Mitsuki ecoou em meio ao silêncio do salão.

Seu filho esboçou um sorriso de lado.

- Eu nasci pronto! - Exclamou.

Mitsuki assentiu e empunhou o arco, puxando a corda no que uma flecha de energia se materializava em suas mãos, apontada para Katsuki.

- Então não desvie e aguente firme... vai doer.

Não deu tempo de reagir, Katsuki já estava no chão com uma flechada certeira no peito. Houve um momento em que a plateia pareceu prender a respiração até que, com certo esforço, o jovem íncubo se moveu, se virando e levantando o suficiente para se apoiar sobre seus joelhos com as mãos segurando seu corpo sobre o chão.

Respirava com dificuldade e as primeiras lágrimas brotaram de seus olhos pela terrível dor que sentia; olhou pra flecha em seu peito e viu sua mãe se aproximando por trás por entre as pernas.

- Respire e aguente firme. - Instruiu ela. - Eu sei que dói, mas vai passar.

Era uma dor tão agonizante que Katsuki não sabia por quanto mais poderia aguentar, tentava segurar suas emoções em frente ao público, mas a forte dor em seu peito lhe tomava o ar e inúmeras vozes zumbiam aos prantos em seus ouvidos, o que o tornava incapaz de segurar as lágrimas que escorriam, tanto pela dor física quanto emocional, como também pela sobrecarga de estímulos.

Quando achou que iria sucumbir, sentiu seu peito mais leve e viu a flecha de energia se dissipar em partículas que flutuaram no ar até desaparecer por completo, o mesmo aconteceu com o arco na mão de sua mãe e esta se pronunciou enquanto Katsuki se recompunha.

- O ritual foi completado. - Se aproximou do filho que levantava com dificuldade. - Katsuki... a partir de hoje, oficialmente... você é um cupido.

Tomado por uma gratificação que preenchia seu peito, o íncubo sorriu confiante em frente à plateia que aplaudia seu sucesso, deu dois passos à frente e se pronunciou.

- Eu... serei o melhor!

Foi o que disse, naquele dia...

Em frente a uma mesa num escritório de advocacia, Katsuki assistia o fechamento do acordo entre os humanos presentes e estalou a língua com seus caninos à mostra. Não aguentava ficar nem mais um segundo lá dentro, então virou as costas e se dirigiu à porta, atravessando pela madeira maciça como se fosse um fantasma e pegou o caminho que há muito memorizou para a porta da frente, se deparando com um grupo de outros súcubos ao sair.

- Como imaginávamos, você estava aí... - Comentou a súcuba de cabelo e pele cor de rosa com cautela.

- Não 'tô com cabeça agora, Mina... - Reclamou Katsuki ao contorná-los.

- Mais um divórcio? - Arriscou o íncubo de intensos cabelos vermelhos quando o loiro passou à sua frente.

- O que você acha? - Katsuki perguntou retoricamente.

O cupido já estava saindo de vista quando o íncubo de cabelos vermelhos o chamou.

- E-espera, Katsubro! A gente precisa te falar uma coisa!

Katsuki parou e girou nos calcanhares, encarando seus amigos com tédio.

- O que pode ser tão importante para me incomodarem numa hora destas?

- É claro que é importante, sabemos que esta é a pior hora para você... - Comentou um íncubo de longos cabelos negros no que o grupo se aproximou.

- É? E dá para ir direto ao assunto?! - Indagou o cupido impaciente.

O grupo hesitou brevemente antes do ruivo se pronunciar.

- Acho que precisa visitar a tia Mitsuki...

Katsuki encarou-o confuso.

A casa de Mitsuki se situava numa cidadela no inferno onde demônios de alta classe conviviam em relativa harmonia, longe do caos da tortura de almas mortais. Era uma mansão de aspecto antigo, mas suntuosa e bem cuidada; poucos tinham acesso a ela, pois era onde cupidos eram mantidos sob os cuidados de demônios de confiança, e onde ocorre seu treinamento para assumir a herança passada de pai para filho: a de espalhar o dito "amor" entre mortais no mundo humano; foi onde Katsuki nasceu e cresceu sob os cuidados de sua mãe e seus amigos próximos que, eventualmente, tiveram filhos que, por sua vez, se tornaram os amigos próximos deste.

Katsuki não visitava aquela casa desde que recebeu o dever de substituir sua mãe, pois teve de se mudar pro mundo humano e conviver entre eles sob disfarce, afinal era parte de ser um cupido e agora, lá estava ele, dentro dos portões de sua morada de infância onde residia sua mãe desde que lhe concebeu, arrastado por seus amigos a caminho da porta da frente.

- Isso 'tá muito suspeito... - Disse o cupido em meio ao jardim que levava até a casa.

- Qual é, Katsuki! Não confia na gente? - Indagou um íncubo de cabelo loiro com uma mecha escura.

- Para me arrastar até aqui depois de uns trinta anos só para visitar minha mãe e sequer me explicar o motivo para isso, é porque aí tem coisa.

Uma súcuba de corte Chanel escuro suspirou.

- Ainda somos seus amigos, Katsuki, não te traríamos aqui se não fosse importante.

- E qual é a emergência? - O cupido parou em meio ao caminho, encarando o grupo por sobre o ombro.

- É melhor que saiba pela sua mãe... - A súcuba morena comentou devagar. - Mas agora ela precisa de você.

Katsuki revirou os olhos e avançou à grande porta de madeira antiga enquanto o grupo esperava no lugar, bateu para anunciar sua chegada e um dos mordomos recebeu-o com uma reverência e um respeitoso cumprimento formal.

Olhando para trás desconfiado, Katsuki viu seus amigos lhe encorajando a entrar com polegares positivos, acenos de mão e sorrisos forçados; o cupido espremeu os olhos entre as pálpebras em retorno e adentrou a mansão, deixando que o mordomo lhe guiasse o caminho, mesmo lembrando muito bem para que lado ficava o quarto de sua mãe.

Parando no pé da escada pro andar de cima, o mordomo se virou para Katsuki hesitante e pigarreou.

- Devo lhe avisar antes que a ama Mitsuki pode estar um tanto quanto... emocionada, senhor cupido.

Katsuki ergueu uma sobrancelha confuso e encarou o corredor no topo da escada desconfiado, então soltou um riso zombeteiro ao mordomo e subiu os degraus, tomando o caminho pro quarto de sua mãe.

Ao se aproximar o suficiente de seu destino, suas sensíveis orelhas pontudas estremeceram ao som que captaram: sua mãe estava chorando? Aos prantos, pelo que parecia, som que não ouvia há muito tempo desde que ela ainda era cupido e passava muito tempo longe de seu pai para cuidar de Katsuki.

Receoso, o íncubo avançou devagar até as portas duplas, onde duas empregadas lhe garantiram acesso após uma reverência, um cumprimento cortês e expressando sua gratidão pela visita, ambas viraram os rostos para a cena no quarto: Mitsuki deitava na suntuosa cama de casal chorando contra um travesseiro na falha tentativa de abafar seus gritos.

Engolindo um seco, Katsuki entrou com cautela e a porta foi fechada atrás de si no que avançava ao encontro de sua mãe, parando ao lado dela na cama.

Mitsuki viu-o se aproximar de relance e respirou fundo para tentar controlar as lágrimas antes de voltar seu rosto agoniado pro filho.

- Mãe... - Katsuki finalmente chamou, mortificado pela cena. - O-o quê...?

Mitsuki negou com a cabeça e se ajeitou na cama.

 

- Ah, meu filho... - Apalpou o espaço livre ao seu lado, chamando-o para sentar e o íncubo obedeceu. - Não tem forma fácil de dizer isso, Katsuki... O Masaru... seu pai, ele-

Mitsuki se interrompeu com outra crise de choro iminente; tentou controlar as emoções para falar coerentemente, mas seu filho já decifrara.

Nunca foi bom em lidar com sentimentos mesmo sendo cupido, mas Katsuki achou justo não fazer perguntas intrusivas e selecionou bem as palavras antes de abrir a boca.

- E eu posso fazer alguma coisa?

Mitsuki forçou um sorriso trêmulo.

- Agora só preciso que cumpra seu dever... Você sabe, a profecia-

- Que se foda a profecia, eu preciso saber se você vai ficar bem. - Katsuki retrucou impaciente.

Sua mãe negou com a cabeça à teimosia do filho e tomou sua mão.

- Eu vou ficar bem, Katsuki, eu prometo... É passageiro e faz parte da vida, o que eu só preciso mesmo é que siga em frente. Por nós dois, está bem?

O cupido assentiu relutante e se aproximou para abraçar sua mãe, consolando-a por um bom tempo para garantir de que estava, ao menos, um pouco melhor.

Podia ter concordado só para não preocupá-la e sabia que ela tinha percebido a mentira em seu rosto, mas ambos tinham plena consciência de como é difícil mudar a opinião de alguém, principalmente quando esse alguém era Katsuki Bakugou.

Nota autoral

Eu fiz uns ajustes na lenda de Eros e Psiquê p/ melhor se adequar à história caso ñ esteja claro. Mais alguém notou como Psiquê gosta de dormir tanto...?

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© Criado por Bo Toriko com Wix.com

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